Instruções do Exame

COXSACKIEVÍRUS ANTICORPOS IgG B 1 6

Instruções para paciente

Coxsackieviruses A e B são enterovírus não-polio associados a um amplo espectro de manifestações clínicas que incluem meningite asséptica, encefalite, pneumonia, miocardite, pleurodinia, exantema e infecção sistêmica generalizada (Coxsackie B) e encefalite, síndrome mão-pé-boca, herpangina, infecção sistêmica generalizada (Coxsackie A).
Cerca de 90% das infecções são assintomáticas ou se apresentam como quadro febril inespecífico. Podem acometer pacientes de todas as faixas etárias, embora a grande maioria das infecções seja adquirida na infância.
Este kit utiliza antígenos recombinantes derivados de epítopos conservados específicos das proteínas VP1 dos vírus Coxsackie B1, B3 e B5, desta forma detectando infecções causadas por vírus Coxsackie de outros sorotipos. O diagnóstico diferencial presuntivo entre infecção causada pelos vírus A ou B deve ser feito com base nas manifestações clínicas do paciente.
O valor de referência foi estabelecido com o objetivo de detectar preferencialmente níveis de anticorpos IgG associados à infecção recente. Portanto, anticorpos IgG anti-Coxsakie não são detectados na maioria dos indivíduos com infecção pregressa pelo vírus.
Um resultado reagente de IgM e IgG na mesma amostra ou a demonstração de soroconversão/aumento de concentração de anticorpos IgG em amostras de soro coletadas em intervalo de 14 dias, são evidência de infecção aguda ou recente por Coxsackie.
Em raros casos resultado reagente para IgM e não reagente para IgG poderá ser observado. O diagnóstico definitivo requer avaliação do quadro clínico e a repetição do exame em outra amostra. São descritas reações cruzadas entre os enterovírus e vírus da hepatite A, vírus de Epstein-Barr (EBV), citomegalovírus (CMV), rinovírus e Mycoplasma.